A inflação tem voltado a ser destaque por conta da sua elevação nos últimos tempos. Isso quer dizer que o poder de compra do brasileiro voltou a cair. Diante deste cenário, o Banco Central já sinalizou que avalia elevar a taxa de juros ainda este ano para tentar controlar o cenário inflacionário. Mas como ficam os investimentos? Será que existem prejuízos ao investir neste momento?
Mas antes você precisa saber como a inflação funciona.
A inflação é o aumento geral e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.
Quando a inflação está alta, quer dizer que o seu dinheiro compra menos bens e serviços do que antes. Ou seja: o seu poder de compra diminui.
Por exemplo: se você for ao supermercado comprar sabonete, arroz e produtos de limpeza hoje e repetir a compra no mês que vem, verá diferença nos preços dos mesmos produtos. Isso se chama inflação.
As principais causas da inflação são:
Aumento na demanda: quando um determinado produto existe em pouca quantidade, mas muitas pessoas querem consumi-lo, o preço sobe a fim de equilibrar a procura com a oferta.
Aumento dos custos de produção: quando as despesas de produção aumentam, como energia, combustível e matéria-prima, por exemplo, este custo é repassado ao consumidor.
Maior emissão da moeda: quando o governo gasta mais do que arrecada em impostos, ele “imprime” mais dinheiro. Assim, há maior circulação de dinheiro na rua. No entanto, este valor não é causado por aumento de produção ou riqueza. Quando isso acontece, os preços sobem.
Se você já ficou curioso para entender melhor como a inflação impacta os investimentos e como investir para proteger o seu dinheiro, preencha o formulário abaixo.
Até agora, só falamos em inflação sob um aspecto negativo, certo? Mas tudo tem dois lados. Então, vamos falar sobre o lado que pouco se fala sobre o assunto: investimentos e inflação.
Quando as pessoas querem fugir da desvalorização do dinheiro, o melhor caminho é investir. No entanto, nem todo investimento protege contra a inflação. Prova disso é a poupança, por exemplo.
Ou seja: é preciso saber onde investir. E aqui você vai descobrir.
A premissa básica é a seguinte: os rendimentos devem ser capazes de vencer a inflação. Diversos tipos de ativos são atrelados a algum índice que calcula a inflação, o que garante aos investidores que seu poder de compra seja preservado.
Quando o índice que mede a inflação, o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – aumenta, alguns ativos financeiros tendem a se beneficiar.
Veja quais tipos de investimentos se beneficiam com a inflação alta:
Títulos públicos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+)
Estes títulos pagam uma taxa de juros fixa, acrescida da variação do IPCA. Isso significa que, à medida que a inflação sobe, o valor dos rendimentos aumenta, garantindo que seu investimento mantenha e até aumente seu poder de compra ao longo do tempo.
Fundos Imobiliários (FIIs)
Alguns FIIs, especialmente os que investem em galpões logísticos, shoppings e lajes corporativas, possuem contratos de aluguel atrelados à inflação. Ou seja, os rendimentos distribuídos por esses fundos podem aumentar conforme o IPCA sobe, protegendo seu patrimônio e gerando renda adicional.
Ações de empresas com poder de precificação
Empresas que conseguem repassar a alta de custos para os consumidores sem perder demanda também tendem a se beneficiar em períodos de inflação. Exemplos incluem companhias do setor de energia, commodities e bens de consumo básico, que possuem maior resiliência nesses momentos.
Ouro e commodities
O ouro é tradicionalmente visto como um porto seguro em tempos de incerteza econômica e alta inflação. Commodities, como petróleo e grãos, também costumam ter seus preços atrelados ao dólar e à inflação global, podendo se valorizar em períodos de inflação elevada.
Quer investir melhor aproveitando a inflação em alta para melhorar seus rendimentos? Então fale com um de nossos assessores.
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